segunda-feira, 31 de março de 2008

REUNIÃO COM OS PROFESSORES - Fevereiro / 2008


http://www.slide.com/r/b7H4we7g4D_NRxC3d5fSi6S4MefuRQSL?previous_view=mscd_embedded_url&view=original

Atividades desenvolvidas:

- Oferecimento de um delicioso café da manhã pela Diretora

- Boas-vindas e Orientações gerais com a Diretora Fabíola

- Planejamento Curricular com as Orientadoras Pedagógicas: Professoras Jacqueline e Ana Rita

- Apresentação do Blog da Escola com a Professora Sibele Maria

sábado, 29 de março de 2008

NOVAS TECNOLOGIAS

ENSINANDO COM A INTERNET -

APRENDA A LIDAR COM UMA DAS FERRAMENTAS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA NA SUA AULA

CAROLINE COSTA
O mundo de hoje gira em torno da tecnologia. Por isso, a necessidade de os professores se aperfeiçoarem e aprenderem a utilizar outros meios de ensino em suas aulas para deixá-las mais dinâmicas e interessantes é de extrema importância. A internet, mesmo parecendo vilã, pode se tornar uma grande aliada na relação professor-aluno.

Prós e contras
Algumas vezes, a internet ''facilita'' a vida dos estudantes. Para eles, fazer um trabalho não é mais aquele bicho de sete cabeças, afinal, basta pesquisar em qualquer site de busca que encontram inúmeros trabalhos prontos, usar aquele famoso comando "crtl+c" "crtl+v" (copiar e colar) e, como num passe de mágica, eles têm em mãos um trabalho prontinho em questão de segundos, sem o mínimo esforço, precisando apenas imprimir e entregar. Essa é uma das desvantagens da internet para os professores, principalmente para aqueles que não têm intimidade nenhuma com o computador. Mas como diz o ditado "se não pode com o inimigo, una-se a ele" e para tornar a internet uma aliada nas aulas é preciso aprender a usá-la. Aí então ela poderá proporcionar infinitos recursos para que os professores a utilizem em seu dia-a-dia, como fóruns, blogs, flogs, sites, e-mails, chats, enfim, tudo pode ser de grande valia.

O primeiro passo é ter seu próprio correio eletrônico, o famoso ''e-mail'', para se corresponder com seus alunos. Desenvolver uma página pessoal um site é um grande avanço para se aproximar deles. Nela o professor poderá relacionar os trabalhos que serão pedidos durante o ano letivo, os conteúdos que serão abordados, receber comentários, montar enquetes, etc. Criar blogs e flogs onde os estudantes possam "postar" mensagens sobre um determinado assunto é uma forma de aproximá-los ao conteúdo à maneira deles. O professor pode também participar do Orkut (www.orkut.com), que é a nova onda da internet, criar uma comunidade, participar de outras, entrar em discussões e, certamente, aprender muito com tudo isso.

Mas estar por dentro do que está acontecendo na grande rede mundial de computadores não é tudo. Utilizar os recursos dela da melhor maneira é o mais importante. São várias as atividades que o professor poderá realizar utilizando-se do que ela oferece. Veja como:


Verifique se todos os alunos possuem e-mail. Se não, criar um endereço eletrônico, afinal, é de graça. A partir daí, professores e alunos podem manter contato através dessa ferramenta.


Troque e-mails com outros educadores; realize atividades com outras cidades e até mesmo com um outro país para conhecer a cultura, as tradições, a geografia, etc. Essa é uma forma de explorar a internet. Existem muitos sites criados especialmente para professores e lá você pode se corresponder com profissionais de todo Brasil e até mesmo do mundo, realizando uma atividade riquíssima envolvendo a turma toda, de uma forma dinâmica e prazerosa.


Convide um profissional especializado para dar uma palestra e mostrar aos alunos como desenvolver um site.
Ao invés de pedir um trabalho impresso, sugira que os alunos construam uma página (site) com o conteúdo estudado. Depois pode dizer a eles que, criando uma página, outros estudantes poderão consultá-la como fonte de pesquisa.


Faça um site para a turma com sugestões de leituras, vídeos, peças teatrais e o que mais for interessante, mas sempre interagindo com os alunos, pedindo que eles também deixem suas sugestões.


Desenvolva fóruns de discussões sobre algum tema utilizando um blog. Pode ser sobre um livro, uma polêmica, um assunto da cidade em que vive, algum assunto atual que seja manchete na TV, rádio e jornais. Deixe que os estudantes troquem informações entre si.


Utilize assuntos do momento, não os deixando passar despercebidos por não estarem dentro do planejamento. A internet proporciona informações em tempo real, propiciando condições para o professor ficar atualizado sobre o que acontece no mundo todo.


Crie uma comunidade no Orkut sobre a disciplina que leciona. Essa é uma oportunidade de conhecer outros profissionais que atuam na sua área para trocar experiências e informações.



São inúmeras as atividades que o professor pode realizar com a internet, mas como cada conteúdo possui necessidades diferentes é impossível listar tudo o que se pode fazer de um modo geral. Para desenvolver um bom trabalho utilizando essa rede de contatos, é fundamental saber manipulá-la, conhecer seus prós e contras e dominá-la, para depois inovar, inventar, criar atividades e interligar as ferramentas com o conteúdo da maneira correta. Esse é o primeiro passo para conseguir incorporar a internet em suas aulas.

Rejeitar as novas tendências tecnológicas é ficar para trás, defasado, atrasado e, por esse motivo, o professor deve se conectar a essa realidade, que já faz parte da rotina dos alunos.




Fonte: http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1708

terça-feira, 25 de março de 2008

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: QUAL A LÓGICA?

Tecnologias na Educação: qual a lógica?
Professor Nelson Pretto defende uma lógica menos industrial na Educação e, neste contexto, sugere novas formas de se relacionar com as tecnologias


Jaciara de Sá Carvalho

Há quem pense que as tecnologias estão chegando para nos aprisionar: tem de usar Internet nas aulas, tem de aproveitar o software que a escola comprou, tem... Mas as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) “não são meros artefatos que a gente vai colocar para ficar moderninho”. Precisamos percebê-las enquanto Cultura e com um olhar político. Esse é o convite que Nelson Pretto faz a todos os educadores que querem contribuir para melhorar os índices educacionais do País. O professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced/UFBA) participou, no último dia 13 de março, do "1º Congresso Nacional Cidade Escola de São Bernardo do Campo" (SP), e falou para cerca de seis mil educadores sobre “O papel das novas mídias na Educação: professor e aluno como autores”. Após o evento, Pretto concedeu uma entrevista (ao lado) ao EducaRede na qual defende uma lógica menos industrial na Educação, tanto nas políticas públicas quanto nas práticas dos educadores e, neste contexto, sugere novas formas de se relacionar com as tecnologias.
No Congresso, Pretto lembrou que a cada dia cresce o número de escolas que propagandeiam a compra de equipamentos e recursos tecnológicos. “Mas no fundo tem a mesma lógica de transmissão de conhecimento e, ainda, jogando de lado os professores”. Ou seja, o conhecimento acaba sendo produzido e distribuído de forma centralizada, e os professores tornam-se “meninos de recado das empresas de Educação”. Por isso, é preciso que eles percebam as NTICs enquanto Cultura, e isso "exige uma outra percepção de Educação que corresponda à articulação entre Cultura, Educação, Ciência, Tecnologia, Saúde... Enfim, um afastamento radical da lógica de que a escola é produção industrial”, diz, criticando iniciativas que estimulariam a competitividade, como bônus para professores. No lugar da competitividade, a produção colaborativa, as trocas, a criação, a escola não como um espaço de reprodução de saberes, numa lógica em que todos têm de sair iguais. Daí a importância da adoção de softwares livres, “não porque vamos entrar no código–fonte, mas por sua idéia de produção colaborativa”.
Resumindo: “Ou nós concentramos os nossos processos educacionais, as políticas educacionais, numa perspectiva de tecnologias livre, horizontal, de colaboração, ou vamos continuar tendo esses índices lamentáveis que temos por aí”. A íntegra da palestra você ouve no áudio abaixo (também pode salvar no seu computador).

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quarta-feira, 19 de março de 2008

ENSINAR COM INTERNET

Ensinar com Internet


Dicas práticas

Ensinar como se aprende com as TICs

Jaciara de Sá Carvalho

Vamos pensar em um professor que nunca usou computadores e Internet em suas aulas... Por onde ele pode começar? Esta foi a pergunta feita pelo EducaRede à Edith Litwin, diretora do mestrado em Tecnologia Educativa da Universidade de Buenos Aires e autora de diversos livros sobre o assunto.
A resposta dela pode parecer óbvia, mas não é nada fácil. Edith propõe começar pela observação dos próprios processos de aprendizagem. Entendendo como aprendeu e o que mudou em sua aprendizagem com a tecnologia, o professor deve conseguir fazer o mesmo com seus alunos. Edith sugere, por exemplo, que ele mostre como pesquisa, valida e utiliza uma informação da Web. Interessante também é mostrar como a aprendizagem é potencializada quando se trabalha em rede e em colaboração.
A partir do reconhecimento destes processos, o professor conseguirá desenvolver estratégias para trabalhar com os alunos. "Se o professor não reconhece quanto vale para ele e quanto permite a ele entender melhor e encontrar novos caminhos de aprendizagem, dificilmente ele poderá ensinar".

QUER ASSISTIR ENTREVISTA COMPLETA?
Acesse o site :
http://www.educarede.org.br

segunda-feira, 10 de março de 2008

VEJA AQUI NA INTERNET

http://www.tvebrasil.com.br/salto/
Site do programa Salto para o Futuro, que apresenta o boletim da série Saúde e Prevenção
nas Escolas.


http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
Site do RIVED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais na forma
de objetos de aprendizagem.

http://www.aids.gov.br/
Site do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.

sábado, 8 de março de 2008

LEIA ESSE ARTIGO E REFLITA...

Parabéns, Calouros de 2007

Mais de 1,5 milhão de jovens brasileiros começam neste mês a derradeira etapa de sua educação . Meus parabéns! O grande problema que vocês vão enfrentar é que o conhecimento humano está dobrando a cada nove meses. Seguindo esse raciocínio, dois anos depois de formados, entre 60% e 80% de tudo o que vocês aprenderam estará obsoleto, dependendo da profissão. Isso se seus professores ensinarem o que há de mais novo em sua especialidade, o que nem sempre acontecerá.

Vocês provavelmente encontrarão três tipos de professor. Os ultraconservadores, que ainda ensinam "conhecimentos" de 1880. Na realidade, dogmas de um mundo que não existe mais. Percebam como vocês encontrarão muito poucos professores que se definem como neoliberais, neomarxistas, neufreudianos ou neo alguma coisa. Neo significa novo. No fundo, não são progressistas como dizem, mas ultraconservadores. Acham que o mundo não mudou ou então pararam no tempo, como todo conservador.

Outro grupo de professor é o dos enganadores, aqueles que não se atualizam e dão aulas mesmo assim. Não se reciclam há anos, ensinam o que era novo dez anos atrás. Ou, pior, ensinam as mesmas coisas que eles próprios aprenderam quando estudavam. Se tiverem sorte, vocês também encontrarão um pequeno grupo de professores criativos e visionários, que criam e mostram como será o mundo de amanhã. São eles que vão inspirá-los a tentar fazer o que ninguém fez antes, são eles também que inspiraram quase todos os jovens que inventaram esses sites na internet.

O que muitos de seus professores não perceberam é que o conceito de conhecimento humano mudou. Não existe mais o conhecimento perene, guardado a sete chaves, restrito às "lides acadêmicas". As universidades não são mais as "casas do saber", as "catedrais do conhecimento", como muitas se autodefinem. Hoje, o conhecimento humano é de curta duração, poderíamos até dizer descartável, usado duas ou três vezes e jogado fora, quando não faz mais sentido guardá-lo. Isso os obrigará a repensar e a gerar novo conhecimento, porque provavelmente o futuro precisará de soluções nunca vistas.

Estou exagerando um pouco para que vocês entendam aonde quero chegar. O importante é vocês aprenderem a criar conhecimento, e não somente a usar o conhecimento do passado. Eu utilizo o termo administrativo "conhecimento just in time". Vocês terão muitos problemas a resolver, e terão de saber como analisá-los, gerando uma solução ou "conhecimento" apropriado, que não necessariamente servirá para o resto da vida. Daqui a alguns anos, a situação será outra, requerendo nova análise e solução.

Que algumas coisas são perenes, como 2 + 2 = 4 e muitas leis da física, não há a menor dúvida. Mas o que estou sugerindo é que vocês tomem o cuidado de sempre questionar seus professores, para se certificar de que o conhecimento do passado será de fato útil no futuro. Max Weber,
Keynes e Freud escreveriam a mesma coisa se estivessem vivos hoje? É isso que vocês precisam descobrir. Até pode ser que sim, mas é melhor desconfiar sempre.

O que eu peço a vocês calouros de 2007, é que se concentrem em como gerar conhecimento. Como observar, como identificar variáveis relevantes, os personagens vitais do problema e os interesses. Como analisar alternativas e tomar decisões. Usei muito pouco das teorias que me ensinaram na faculdade. Meu sucesso profissional foi devido muito mais ao conhecimento que eu próprio gerei, que eu mesmo criei, do que às teorias e técnicas que mal me ensinaram.

A "faculdade" que vocês precisam adquirir é a da criação, da criatividade, da geração de conhecimento, e não a da erudição, do academicismo ou da decoreba que se alastra pelo país.

Infelizmente, vocês terão de agradar aos dois primeiros tipos de professor repetindo o passado que eles querem ouvir, senão não serão aprovados. Mas aproveitem os próximos quatro ou cinco anos procurando e prestigiando os professores criativos, aqueles que de fato pesquisam o futuro e não somente o passado, e juntos criem o conhecimento para resolver os problemas atuais do Brasil, e mandem-nos para mim ou coloquem na internet.
Saibam distinguir quem é quem, e boa sorte!

Fonte: Stephen Kanitz é formado pela Harvard Business School (
http://www.kanitz/. com.br)

Revista Veja, Editora Abril, edição 1996, ano 40, nº 7, 21 de fevereiro de 2007
página 18