quarta-feira, 28 de maio de 2008

SEMINÁRIO NA UFF

No dia 13 de maio, os alunos do 1º período do Curso de Administração apresentaram um Seminário com o Tema: " EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA SOCIAL".

O aluno Stevam Henriques convidou as professoras Sibele e Luci Méri do Polo de Tecnologia Educacional de Varre-Sai, para falar sobre o tema, observando a experiência profissional adquirida em suas trajetórias na educação.

Após a fala das professoras, o professor Vicente nos presenteou com palavras de quem sabe o que é ser professor nos dias atuais.

Parabéns Professor Vicente, pelo maravilhoso trabalho desenvolvido com seus alunos!



Agradecimento

Queremos agradecer a todos pela atenção que nos receberam .

Obrigada!!!

Sibele e Luci Méri



Vejam fotos do evento
http://www.slide.com/r/FH4l07BY0D8eBwZo20JiQhNZaK6cLsiD?previous_view=mscd_embedded_url&view=originalhttp://

quinta-feira, 22 de maio de 2008

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO OU EDUCAÇÃO COM IONFORMÁTICA?

Informática na educação ou educação com informática?


Já vi vários cursos por ai, oferecendo capacitação no uso de recursos tecnológicos na educação, mas os educadores realmente estão preparados para usar esse tipo de recurso na educação? E você? Já se perguntou qual a função da informática na educação?

Estou perguntando isso, pelo fato de estar sempre conversando com colegas professores sobre como eles estão utilizando os recursos da informática na educação, dentro das salas de aula. Algumas pessoas usam pouco, somente como repositório de material. Mas alguns já começam a aplicar recursos mais interativos e de colaboração online, como [BP:215]Blogs[/BP] e Wikis.



Uma mensagem publicada no Slashdot, sobre o uso efetivo da tecnologia nas salas de aula me chamou a atenção. Inclusive já sendo de prontidão comentado por vários blogs e web sites que falam sobre ensino a distância e tecnologia educacional.

Na mensagem, um professor comenta que agora possui uma mesa digitalizadora e um projetor para as suas aulas. Assim ele pode abandonar de vez o quadro, para as suas aulas. Isso é uso de tecnologia na educação? No sentido literal da palavra; sim.

Mas é esse o objetivo da informática na educação? Um comentário muito inteligente, com o qual concordo plenamente foi feito por gsiemens do elearnspace. Segundo o comentário, as pessoas sempre fazer a pergunta errada, quando abordam o uso da tecnologia nas salas de aula. Elas estão sempre preocupadas em como usar a tecnologia na sala de aula, quando a pergunta correta seria “como meus alunos podem aprender mais com tecnologia?” ou “como mais pessoas podem assistir as minhas aulas?”.

Usar recursos tecnológicos em sala de aula é extremamente fácil, providencie um projetor e uma apresentação em slides com animações e outros recursos, pronto! Teremos tecnologia na sala de aula. Mas ela será eficiente? Duvido!

Pense nisso, mesmo que você não seja professor ou esteja em constante contato com salas de aula. Caso você precise fazer uma palestra ou apresentação o conceito é o mesmo. Antes de planejar usar um recurso tecnológico, escolha esse recurso pelo benefício que ele trará aos alunos ou platéia, no entendimento do assunto e não apenas por ser alta tecnologia. Isso pode até impressionar, mas no final as pessoas ficam com aquela sensação de vazio, sem ter aprendido nada.

Quando a “ficha cair”, os alunos ou platéia perceberem rapidamente que era tudo “pirotecnia”.


FONTE: http://www.colaborativo.org/blog/2007/09/06/informatica-na-educacao-ou-educacao-com-informatica/

quinta-feira, 15 de maio de 2008

AQUISIÇÃO DE LIVROS PARA A BIBLIOTECA DO NOSSO COLÉGIO

NOSSA ESCOLA É BENEFICIADA COM AQUISIÇÃO DE LIVROS PARA A BIBLIOTECA

ANO PASSADO (2007) NOSSA ESCOLA RECEBEU RECURSOS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE PARA AQUISIÇÃO DE LIVROS, INCLUSIVE PARA COMPRA DE LIVROS SOBRE INFORMÁTICA.
O GOVERNO DO ESTADO REALIZOU UMA FEIRA DO LIVRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO ONDE OS PROFESSORES: JACQUELINE, MARIA IZABÉL E A DIRETORA ADJUNTA MARIA ANGÉLICA, EFETUARAM AS COMPRAS.
ESTAMOS RECEBENDO TAMBÉM ÓTIMOS LIVROS DO GOVERNO FEDERAL.
CONSEGUIMOS ADQUIRIR UM TOTAL DE 564 LIVROS.



NO DIA 14 DE MAIO AS DIRETORAS JUNTO COM A RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA PROFESSORA FÁTIMA, APÓS CATALOGAÇÃO DOS REFERIDOS LIVROS, ORGANIZARAM UMA EXPOSIÇÃO DAS RECENTES AQUISIÇÕES, PROPICIANDO ASSIM UM MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO E LAZER, POIS O CONTATO COM ESSAS OBRAS MARAVILHOSAS NOS REMETE A UM MUNDO INSTIGANTE CHEIO DE CURIOSIDADE E ENCANTAMENTO AO MESMO TEMPO.




http://www.slide.com/r/NATCrRDQxz9U7rKYo2fZfFcGnxkazsUB?previous_view=mscd_embedded_url&view=original

sábado, 3 de maio de 2008

O QUE É UM PROJETO INTERDISCIPLINAR?

O que é um Projeto Interdisciplinar?

Eduardo O C Chaves

Para facilitar a transmissão e a absorção do conhecimento, os seres humanos dividiram o conhecimento em vários compartimentos, comumente chamados de disciplinas: comunicação e expressão, matemática, ciências, estudos sociais, artes, etc. - ou, alternativamente, português, matemática, física, química, biologia, história, geografia, artes, filosofia - para não mencionar sociologia, antropologia, economia, etc.

Essas formas de classificar o conhecimento são artificiais: raramente um problema se encaixa unicamente dentro dos limites de uma só disciplina.

Por isso, quando nos propomos a estudar problemas reais, em vez dos conteúdos geralmente demarcados para uma disciplina, acabamos tendo que adotar uma abordagem interdisciplinar. (Muitos autores preferem termos como multidisciplinar, transdisciplinar ou ainda outros - as nuances de sentido entre esses vários conceitos não são tão importantes aqui quanto o contraste entre uma abordagem disciplinar e uma abordagem que envolve várias disciplinas de forma integrada, que chamaremos de interdisciplinar, por ser este o termo mais comum).

Tomemos como exemplo o problema do meio ambiente.

Nosso meio ambiente contém componentes naturais, que normalmente são estudados pela física e pela química;; possui também seres vivos, como plantas, animais e nós mesmos, seres humanos, estudados pela biologia;; mas seres
humanos também podem ser estudados pela psicologia e, como vivem em sociedade, pela sociologia;; como nosso planeta tem uma história, a história precisa ser invocada;; como seus territórios estão divididos em unidades geo-políticas, precisamos da geografia;; e assim por diante.

Dentre os fatores que ameaçam o nosso meio ambiente estão poluentes químicos inorgânicos e biológicos do ar, dos rios, da própria terra;; desmatamento desregrado;; uso de técnicas agrícolas impróprias;; não tratamento ou tratamento
inadequado do lixo doméstico e industrial;; crescimento populacional desordenado;; consumismo desenfreado;; e muitos outros.

É impossível estudar o meio ambiente e tomar as medidas corretivas que se impõem para que não destruamos a nossa Terra, dentro de uma abordagem puramente disciplinar: precisamos enfocar a questão de maneira interdisciplinar. Algumas questões serão equacionadas no âmbito das ciências naturais e biológicas, outras no nível das ciências comportamentais, ainda outras em decorrência da adoção de valores mais adequados. Como tratar desse problema de forma exclusivamente disciplinar? É preciso abordá-lo de uma forma integrada, que envolva várias disciplinas.

O mesmo é verdade acerca de quase todos os problemas interessantes que temos que enfrentar. É por isso que os chamados temas transversais se tornam importantes hoje: eles refletem uma tentativa de transcender os paradigmas
disciplinares que têm imperado até hoje na educação escolar e de substituí-los por paradigmas temáticos, interdisciplinares.


Fonte:
http://www.escola2000.org.br/pesquise/texto/textos_art.aspx?id=7

quinta-feira, 1 de maio de 2008

TEXTOS REFLEXIVOS ( Ensinar com a internet)



Você é um professor digital?

No artigo a seguir, José Carlos Antonio, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, afirma que “precisamos de mais professores digitais”. O colaborador acredita que qualquer professor possa se enquadrar neste perfil, mesmo os que não possuem computador. Leia e entenda.

Por José Carlos Antonio

Quando comecei a escrever sobre informática educacional, lá pelos idos de 1998, me lembro que meu primeiro artigo abordava a importância do uso dos computadores como ferramenta de ensino-aprendizagem. Nele, eu tentava mostrar que os computadores e a Internet poderiam ser ferramentas poderosas para pesquisa, aprendizagem, interatividade e autoria.
De lá para cá muita coisa mudou no mundo da informática e dos computadores. Mas, no âmbito da escola, notamos um descompasso entre o ritmo da evolução tecnológica e o da evolução de nossos processos educacionais. O que, de certa forma, sabemos que não é novidade para ninguém: a escola implementa mudanças de uma forma mais lenta, ainda que, paradoxalmente, seja uma instituição que se propõe a ser um fator gerador de mudanças. É por isso que os professores deve considerar as oficinas de capacitação para o uso pedagógico dos computadores e da Internet como oportunidades valiosas de aprendizagem de novas metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem.

Mas só isso não basta. É preciso mais. Já não basta perder o medo do computador. É preciso saber para que ele serve se pretendemos fazer bom uso da máquina. Professores que só usaram computadores para bater papo na Internet, jogar games ou, quando muito, digitar um texto mal formatado no Word, estão deixando de aproveitar a chance de serem verdadeiros “professores digitais”.

Na rede pública de ensino há ainda uma demanda enorme de computadores para equipar centenas de escolas que não dispõe de uma Sala de Informática funcional. Em outras tantas escolas os computadores já estão ultrapassados e não dão mais conta de rodarem sistemas operacionais modernos ou mesmo de lidar com a Internet midiática atual. É preciso suprir essas demandas. As máquinas mudaram, o mundo mudou, embora na maior parte das escolas os professores continuem quase os mesmos. Mas é preciso fazer também, e urgentemente, um “upgrade nos professores” e não apenas nas Salas de Informática. Precisamos de “professores digitais”.

Um professor digital é aquele que possui habilidades para fazer um bom uso do computadores para ele mesmo e, por extensão, é capaz de usá-lo de forma produtiva com seus alunos.

As “habilidades” que listarei a seguir podem ser discutíveis e em número limitado. Arrisco-me, no entanto, a afirmar que quantas mais forem as habilidades possuídas, mais perto se chegará do perfil de um professor digital. Vejamos>

1. Possuir um endereço de e-mail e utilizá-lo pelo menos duas vezes por semana (o ideal seria fazê-lo diariamente);
2. Possuir um blog, um site ou uma página atualizável na Internet onde regularmente se produz, socializa e se confronta seu conhecimento com outras pessoas;
3. Participar ativamente de um ou mais “grupos de discussão”, fórum ou comunidade virtual ligada à sua atividade educacional;
4. Possuir algum programa de troca de mensagens on-line, como o MSN, com, no mínimo, dois colegas de profissão em sua “lista de contatos” e usá-lo para fins profissionais pelo menos uma vez por semana, em média;
5. Assinar algum periódico on-line (mesmo que gratuito) sobre notícias e novidades relacionadas à educação ou à sua disciplina específica, e lê-lo regularmente;
6. Preparar rotineiramente provas, resumos, tabelas, roteiros e materiais didáticos diversos usando um processador de textos (como o Word, por exemplo), uma planilha eletrônica (como o Excel) ou um programa de apresentações multimídia (como o PowerPoint);
7. Fazer pesquisa na Internet regularmente com vistas à preparação de suas aulas (no mínimo) e, preferencialmente, manter um banco de dados de sites úteis para sua disciplina e para a educação em geral. Melhor ainda seria compartilhar esse banco de dados com colegas e alunos;
8. Preparar pelo menos uma aula por bimestre sobre um tema de sua disciplina onde os alunos usarão os computadores e a Sala de Informática de forma produtiva e não apenas para “matar o tempo”;
9. Manter contato com o computador por, pelo menos, uma hora diária, em média;
10. Manter-se atento para as novas possibilidades de uso pedagógico das novas tecnologias que surgem continuamente e tentar implementar novas metodologias em suas aulas.
Note que na lista acima não foi incluída em nenhum item a necessidade de se “possuir um computador”, porque de fato não é preciso possuir algum para ser um professor digital, ou mesmo para incluir-se digitalmente. No entanto, muitos professores que conheço possuem computadores e acesso à Internet, mas não chegam a ter nem três das dez habilidades listadas acima.
As habilidades acima envolvem o “fazer”, o agir, a inclusão efetiva do professor no mundo digital. Nenhuma oficina de capacitação ou curso de computação, por si só, traz nenhuma das habilidades acima, pois todas elas demandam o “uso regular do computador e da Internet”.

Aproveite e faça você mesmo o teste para medir o quanto você se enquadra no perfil do professor digital. Some um ponto para cada item dessa lista que se aplicar a você. Caso você some mais que cinco pontos, já pode se considerar como parte da vanguarda dos professores digitais.

Fonte: http://educarede.org.br/